domingo, 24 de julho de 2011

TRANSFERÊNCIA E CONTRA TRANSFERÊNCIA, O QUE É ISSO..?


No dia 23 de julho de 2011, sábado pela manhã, o IMAHP (Instituto Maximo de Humanidades e Psicoterapias) realizou mais um GCD (Grupo Cientifico de Didático) na sua sede situada na Rua Alceu amoroso lima no Ed. Empresarial Niemayer na cidade de salvador.

Dr. Paulo Brasil
Diretor do IMAHP

O tema escolhido para este grupo de estudo foi: Transferência e contra transferência no ambiente terapêutico... Uma manhã muito proveitosa onde os psicanalistas em formação e formados sobe supervisão do Dr. Paulo Brasil puderam discutir e debater sobre este tema tão abrangente e importante para o bem estar do tratamento psicanalítico, sendo vivenciado a cada dia pelos terapeutas... a pergunta a ser respondida é: O QUE É ISSO?
Definindo transferência:    

Artigo em construção... AGUARDEM

sexta-feira, 8 de abril de 2011

TRAGÉDIA EM REALENGO

Como você acha que as autoridades deveriam se portar em crimes deste porte; quando um indivíduo sai de sua residência e projeta uma tragédia desta magnitude..? Sabemos que neste caso especifico o assassino já esta morte, digamos agora que ele estivesse vivo e preso, a disposição da justiça. Em sua opinião, qual pena ele merecia..?
Vote na enquete na barra lateral:
Pena de morte.
Prisão perpetua.
Prisão em Manicômio judiciário
Nenhuma pena por se tratar de um doente

quarta-feira, 16 de março de 2011

SEXO, AMOR OU TRANSAR..! 1ª parte

O QUE FAZER PARA MANTER A ESTABILIDADE DO RELACIONAMENTO.

Em relação à pergunta que gerou o tema do artigo foi desenvolvida uma pesquisa em uma comunidade do sudoeste baiano, e foram coletados os seguintes dados: 79% não souberam ou não quiseram responder, 14% disseram que fazem amor, 7% responderam que transam.
O resultado mostra a realidade do brasileiro que em pleno século XXI ainda se prende a alguns tabus; como o preconceito em falar sobre sexo. Mas, o que me chama atenção nesta questão é o simples fato de uma relação conjugal não sobreviver ou não sobreviver bem, de forma saudável sem um bom relacionamento sexual. Daí, pode se concluir o porquê de tantos casais insatisfeitos com a forma que vive. Se não tem coragem para, de uma forma aberta dialogar sobre o assunto, como poderão resolver as questões apresentadas neste momento tão peculiar..?  

terça-feira, 15 de março de 2011

CASAMENTO PERFEITO

REFLEXÃO...
As pessoas às vezes me perguntam a receita para um relacionamento duradouro, um relacionamento que seja perfeito completo para ambas as partes.   
A resposta mais rápida diz respeito ao amor mútuo entre as partes, mas como terapeuta e orientador sexual, podendo abranger uma esfera maior, dentre este conceito eu prossigo falando o que devesse fazer e não fazer na hora de escolher o par "perfeito".
EVITANDO COMETER ERROS NA ESCOLHA DO PAR
O erro na maioria das vezes esta em o casal amar apenas o corpo; com o passar do tempo duas coisas acontecem: o corpo que já está conhecido não passa mais a ser desejado, o tempo muda a forma do corpo que um dia foi amado e com isso o amor vai-se. Outro erro que a maioria dos casais comete ao escolher o amor de suas vidas diz respeito a “qualidades” os pares são escolhidos pelas qualidades, e ai esquecem que são seres humanos e dotados de defeitos, quando param a observar os defeitos, o amor termina por que não conseguem tolerar os defeitos uns dos outros.
ESCOLHENDO DA FORMA CORRETA
A forma correta de escolher a pessoa amada, com quem se pretende passar a vida: primeiro não se deve escolher pela aparência, mas deve analisar o que é compatível com a sua própria aparência, tendo em vista evitar jugo desigual, segundo ao invés de escolher o corpo que certamente vai mudar, será transformado com o tempo; escolha o conteúdo que na verdade com o passar do tempo vai melhor, é como o vinho quanto mais tempo leva para ser consumido melhor.
O MAIS FUNDAMENTAL
Dentre as situações que já estão aqui descritas a mais importante se reverte em como você deseja esta pessoa aquém pretende começar um relacionamento, observe: se você sente falta dela (e) como de um irmão que você sempre encontra no quarto quando vai dormi; pois é o que vai acontecer com você; se você a deseja como mulher, pois ela certamente vai te desejar como homem, se o desejo não for retribuído não vai durar muito o relacionamento; e se você tem cumplicidade para dividir seus segredos, frustrações e dores como quem esta falando com o grande amigo seu confidente, isso será necessário para tomada de decisões que vocês vão passar no decorrer da vida sem isso, nada feito. Observados todos esses detalhes...
Dr. Carlos André

BOA SORTE A TODOS OS CASAIS...

segunda-feira, 7 de março de 2011

SUPERVISÃO ANALÍTICA E SUA IMPORTÂNCIA

Pai da Psicanálise: Freud
A quem afirme que a supervisão é a mais importante ferramenta de ensino na formação de um psicanalista. É através dela que se dá a integração dos conhecimentos teóricos e técnicos e a introjeção de um modelo de trabalho, formando a identidade profissional. Entretanto, apesar da complexidade do processo de supervisão, esta vem sendo exercida de maneira intuitiva ou como fruto de um aprendizado por identificação; tradicionalmente aprende-se a supervisionar sendo supervisionado e supervisionando. Cabe mencionar que, em que pese à escassez de literatura específica, existem importantes estudos sobre a teoria, a técnica e as vicissitudes da supervisão, de forma que a complexidade do processo vem sendo progressivamente evidenciada. Vários autores já destacaram a importância da supervisão no processo de ensino-aprendizado da técnica psicanalítica: Fleming e Benedeck, Grinberg, Solnit, Gaoni, Neumann, Eizirik, Szecsödy, Mabilde, Soares, Vollmer e Bernardi, Brito, Zaslavsky. Cataldo Neto observou que 88,5% dos psiquiatras formados na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) em duas décadas realizam ou realizaram supervisão durante uma média de seis anos, evidenciando a importância dessa atividade no treinamento e no desenvolvimento de habilidades psicoterápicas. Assim, considerando-se a importância da supervisão, a carência de literatura e a inexistência de cursos para a formação de supervisores e, ainda, o conhecimento adquirido sobre supervisão em nosso meio, a idéia é oportunizar o acesso a uma formação estruturada que instrumentalize no manejo dessa fundamental ferramenta na formação do psicanalista. O objetivo é propiciar que a supervisão possa ser realizada de forma teoricamente embasada e tecnicamente consistente.

O MÉTODO

O método da supervisão constitui um dos modelos mais antigos de ensinar e aprender um ofício, uma técnica ou uma profissão e, desde muito cedo, foi incorporado ao ensino da psicanálise, mesmo que de modo informal, sendo, posteriormente, incorporado também ao ensino da psicoterapia psicanalítica (Brito, 1999; Schestatsky, 1991). Ribeiro e Wierman (2004) salientam que, na década de 20, a supervisão foi integrada como um dos componentes da formação analítica no Instituto de Berlim, juntamente com a análise didática e o corpo teórico, constituindo, até hoje, um procedimento reconhecido da educação psicanalítica. Assim, a supervisão é um dos três pilares básicos de toda a formação de um psicanalista clinico ou psicoterapeuta, sendo considerado um dos elementos essenciais na transmissão da psicanálise. As outras etapas são o aprendizado teórico e o processo analítico ou psicoterapêutico Configurando-se em um espaço de ensino-aprendizagem e sendo uma relação bi pessoal, a supervisão acaba despertando sentimentos tanto no supervisor como no supervisionando caracterizando uma relação primordialmente humana, sujeita às comunicações conscientes e inconscientes (Ribeiro & Wierman, 2004). Fuks (2002) salienta a necessidade e pertinência da supervisão, posto que o trabalho analítico se caracterize pela solidão, e a análise pessoal, isoladamente, não conseguiria dar conta desta necessidade de intercâmbio entre o psicoterapeuta iniciante e um colega mais experiente.

FINALIDADE DA SUPERVISÃO

Existem varias finalidades que justificam a necessidade da supervisão, uma delas é fornecer meios para que o analista desenvolva sua habilidade até o ponto em que possa, efetivamente, ajudar os seus pacientes com as mesmas técnicas básicas adquiridas durante a supervisão, variando-as conforme as necessidades de cada um. Um dos principais objetivos da supervisão seria conseguir que o estudante adquirisse os conhecimentos e a destreza necessários para desempenhar o mais adequadamente possível sua função como terapeuta. A supervisão de psicoterapia também provê o aluno de feedback sobre sua performance, oferecendo-lhe possibilidades de rumos a seguir quando se encontra em confusão ou precisando de auxílio, permitindo-lhe a oportunidade de adquirir visões alternativas quanto à perspectiva dinâmica do paciente, intervenções e tratamento, e estimulando a curiosidade. Assim, contribui para o processo de formação da identidade terapêutica e serve de porto seguro para os supervisionados, ao acompanhar sua aprendizagem e desempenho.




quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

"Parte de uma palestra ministrada em uma escola publica na cidade de Ibipitanga na região oeste da Bahia" (antes de assistir deixar carregar o video completamente)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

CONTRIBUIÇÕES DA PSICANALISE PARA A EDUCAÇÃO

A obra de Sigmund Freud, centrada inicialmente na terapia de doenças emocionais, também veio contribuir em muito na área pedagógica, pois o ato de educar está intimamente relacionado com o desenvolvimento humano, especialmente do aparelho psíquico.
Através das reflexões alcançadas pela teoria freudiana, podemos entender melhor o desenvolvimento emocional e mental, pois o ser humano constitui-se como um todo, razão e emoção.
As maiores contribuições da Psicanálise com a educação em geral se dão através do estudo do funcionamento do aparelho psíquico e dos processos mentais, onde ocorre a aprendizagem, do estudo dos vários tipos de pensamento, da aprendizagem através dos processos de identificação e dos processos de transferência que ocorrem na relação professor- aluno. Segundo Freud, os estudos psicanalíticos devem direcionar-se mais a auxiliar o educador na difícil tarefa de educar, missão quase impossível de ser realizada plenamente, pois o ser humano vive numa constante luta entre suas forças internas, regidas pelo princípio do prazer (id) e as forças externas que impõem juízos de valor (superego) sobre esses desejos. O educador precisa ajudar o educando a buscar esse equilíbrio na construção do eu (ego) para que a aprendizagem possa ocorrer de forma eficaz. Revelando com isso possuir no ser humano, vários tipos de pensamento (prático, cogitativo e crítico), a teoria freudiana lembra ainda a importância que tem a escola poder proporcionar o desenvolvimento de todas as suas dimensões, alargando assim a capacidade do sujeito buscar alternativas por si próprias e desenvolva o prazer de aprender. Uma grande contribuição diz respeito à aprendizagem por identificação, pois mostra que através de modelos de pessoas que lhes foram significativas o ser humano motiva-se no sentido de equiparar a elas sua auto-imagem. Destacando também a importância da relação professor-aluno. Tornando necessário ao professor saber sintonizar-se emocionalmente com seus alunos, pois depende muito desse relacionamento, dessa empatia, estabelecer um clima favorável à aprendizagem. Os estudos psicanalíticos revelam que o ser humano transfere situações vivenciadas anteriormente, bem como demonstra resistências a experiências uma vez reprimidas.
As teorias freudianas podem ser aplicadas ainda em nossos dias na educação. Cada vez mais é preciso revê-las para entender como se processa o desenvolvimento do aluno tanto emocional quanto mental. Ainda temos uma educação que infelizmente trata os alunos como iguais, usando metodologias que ignoram as diferenças e o professor muitas vezes não conseguem analisar mais profundamente os porquês de determinados fracassos escolares, que certamente estão ligados a problemas emocionais ou a metodologias equivocadas que não respeitam a forma de construção do pensamento e as etapas evolutivas dos educando.


PSICÓLOGO COMPARADO A MOZART.

AS TEORIAS DE VYGOTSKY.

"Vygotsky foi o principal psicólogo da antiga União Soviética. Sua curta existência e a qualidade de sua obra permitiram que ele fosse comparado ao compositor Mozart."

Apesar da influência marcante de seus ideais pedagógicos, seus textos só foram conhecidos no Ocidente graças ao interesse do psicólogo americano Bruner e pela divulgação de seu discípulo Alexander Luria em congressos internacionais, a partir de 1962.
Os estudos de Lev Semyonovich Vygotsky (1896-1934) postulam uma lógica das interações com o outro e com o meio, como desencadeador do desenvolvimento sócio-cognitivo. Para Vygotsky e seus colaboradores, o desenvolvimento é impulsionado pela linguagem. Eles acreditam que a estrutura dos estágios descrita por Piaget seja correta, porém diferem na concepção de sua dinâmica evolutiva. Enquanto Piaget defende que a estruturação do organismo precede o desenvolvimento, para Vygotsky é o próprio processo de aprender que gera e promovem o desenvolvimento das estruturas mentais superiores.
Um ponto central da teoria vygotskyana é o conceito de ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal), que afirma que a aprendizagem acontece no intervalo entre o conhecimento real e o conhecimento potencial. Em outras palavras, a ZDP é a distância existente entre o que o sujeito já sabe e aquilo que ele tem potencialidade de aprender. Seria neste campo que a educação atuaria, estimulando a aquisição do potencial, partindo do conhecimento da ZDP do aprendiz, para assim intervir. O conhecimento potencial, ao ser alcançado, passa a ser o conhecimento real e a ZDP redefinida a partir do que seria o novo potencial.
Nessa concepção, as interações têm um papel crucial e determinante. Para definir o conhecimento real, Vygotsky sugere que se avalie o que o sujeito é capaz de fazer sozinho, e o potencial aquilo que ele consegue fazer com ajuda de outro sujeito. Assim, determina-se a ZDP e o nível de riqueza e diversidade das interações determinará o potencial atingido. Quanto mais ricas as interações, maior e mais sofisticado será o desenvolvimento. No campo da educação a interação que é um dos conceitos fundamentais da teoria de Vygotsky encaixa-se perfeitamente na concepção de escola que se pretende efetivar no sistema brasileiro de ensino. E neste caso, o professor e o aluno passam a ter um papel essencial no processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma é possível desenvolver tanto os conceitos de ZDP quanto a relação existente entre pensamento, linguagem e intervenção no âmbito da escola, possibilitando assim um maior nível de aprendizagem.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: AS TEORIAS DE JEAN PIAGET.

Jean Piaget foi um psicólogo suíço, considerado o maior expoente do estudo do comportamento infantil.
Estudou inicialmente biologia, na Suíça, e posteriormente se dedicou à área de Psicologia, Epistemologia e Educação. Foi professor de psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a 1954, e ficou conhecido principalmente por organizar o desenvolvimento cognitivo em uma série de estágios.
Jean Piaget revolucionou as concepções de inteligência e de desenvolvimento cognitivo partindo de pesquisas baseadas na observação e em entrevistas que realizou com crianças. Interessou-se fundamentalmente pelas relações que se estabelecem entre o sujeito que conhece e o mundo que tenta conhecer. Considerou-se um epistemólogo genético porque investigou a natureza e a génese do conhecimento nos seus processos e estágios de desenvolvimento.
Através da minuciosa observação de seus filhos e principalmente em outras crianças, Piaget impulsionou a Teoria Cognitiva, onde propõe a existência de quatro estágios de desenvolvimento cognitivo no ser humano, são eles: sensório-motor, Pré-operacional (Pré-Operatório), Operatório concreto e Operatório formal.
Vejamos agora o conteudo de cada um deles:
* Estágio sensório-motor (do nascimento aos dois anos) - a criança desenvolve um conjunto de "esquemas de ação" sobre o objeto, que lhe permitem construir um conhecimento físico da realidade. Nesta etapa desenvolve o conceito de permanência do objeto, constrói esquema sensório-motores e é capaz de fazer imitações, construindo representações mentais cada vez mais complexas.
* Pré-operatório (dos dois aos seis anos) - a criança inicia a construção da relação causa e efeito, bem como das simbolizações. É a chamada idade dos porquês e do faz-de-conta.
* Operatório-concreto (dos sete aos onze anos) - a criança começa a construir conceitos, através de estruturas lógicas, consolida a conservação de quantidade e constrói o conceito de número. Seu pensamento apesar de lógico, ainda está preso aos conceitos concretos, não fazendo ainda abstrações.
* Operatório-formal (dos onze aos dezesseis anos) - fase em que o adolescente constrói o pensamento abstrato, conceitual, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis, os diferentes pontos de vista e sendo capaz de pensar cientificamente.
Na concepção piagetiana, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das estruturas de pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá após a consolidação do esquema que a suporta, da mesma forma a passagem de um estádio a outro estaria dependente da consolidação e superação do anterior. Na perspectiva de Piaget, para que ocorra a construção de um novo conhecimento, é preciso que se estabeleça um desequilibrio nas estruturas mentais, isto é, os conceitos já assimilados necessitam passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir do contato com novos conceitos se reorganizarem estabelecendo um novo conhecimento. Este mecanismo pode ser denominado de equilibração das estruturas mentais, ou seja, a transformação de um conhecimento prévio em um novo.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PAIS MAUS, PRODUZEM BONS FILHOS...

A mensagem foi enviada por Hellen, amiga virtual e seguidora do blog, na tarde do dia 04.01.2011 (O BRIGADO HELLEN)
PAIS MAUS (Dr. Carlos Hecktheuer - médico Psiquiatra)
 “Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães, eu hei de dizer-lhes: - Eu os amei o suficiente para ter-lhes perguntado aonde vão, com quem vão, e a que horas regressarão.

- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio, e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
- Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar os doces que tiraram do supermercado, ou revistas, do jornaleiro, e fazê-los dizer ao dono: "Nós tiramos isto ontem, e queríamos pagar".
- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpava o quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
- Eu os amei o suficiente para deixá-los ver, além do amor que eu sentia por vocês, o meu desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
- Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para lhes dizer NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até me odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... Porque, no final, vocês venceram também! E qualquer dia, quando os meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães; quando eles perguntarem se os seus pais eram maus, os meus filhos vão lhes dizer:
"Sim, os nossos pais eram maus. Eram os piores do mundo. As outras crianças comiam doces no café e nós só tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvetes no almoço, e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Nossos pais tinham que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistiam em que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nossos pais insistiam sempre conosco para que lhes disséssemos sempre a verdade, e apenas a verdade. E, quando éramos adolescentes, eles conseguiam até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!
Nossos pais não deixavam os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir bater à porta, para que os nossos pais os conhecessem. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelo menos até os 16 para chegar um pouco mais tarde; e aqueles chatos levantavam para saber se a festa foi boa (só para verem como estávamos ao voltar). Por causa dos nossos pais, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, roubo, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por crime algum.
FOI TUDO POR CAUSA DOS NOSSOS PAIS!
“Agora, que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o melhor para sermos PAIS MAUS, como eles foram”.
EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ PAIS MAUS O SUFICIENTE!