quarta-feira, 16 de março de 2011

SEXO, AMOR OU TRANSAR..! 1ª parte

O QUE FAZER PARA MANTER A ESTABILIDADE DO RELACIONAMENTO.

Em relação à pergunta que gerou o tema do artigo foi desenvolvida uma pesquisa em uma comunidade do sudoeste baiano, e foram coletados os seguintes dados: 79% não souberam ou não quiseram responder, 14% disseram que fazem amor, 7% responderam que transam.
O resultado mostra a realidade do brasileiro que em pleno século XXI ainda se prende a alguns tabus; como o preconceito em falar sobre sexo. Mas, o que me chama atenção nesta questão é o simples fato de uma relação conjugal não sobreviver ou não sobreviver bem, de forma saudável sem um bom relacionamento sexual. Daí, pode se concluir o porquê de tantos casais insatisfeitos com a forma que vive. Se não tem coragem para, de uma forma aberta dialogar sobre o assunto, como poderão resolver as questões apresentadas neste momento tão peculiar..?  

terça-feira, 15 de março de 2011

CASAMENTO PERFEITO

REFLEXÃO...
As pessoas às vezes me perguntam a receita para um relacionamento duradouro, um relacionamento que seja perfeito completo para ambas as partes.   
A resposta mais rápida diz respeito ao amor mútuo entre as partes, mas como terapeuta e orientador sexual, podendo abranger uma esfera maior, dentre este conceito eu prossigo falando o que devesse fazer e não fazer na hora de escolher o par "perfeito".
EVITANDO COMETER ERROS NA ESCOLHA DO PAR
O erro na maioria das vezes esta em o casal amar apenas o corpo; com o passar do tempo duas coisas acontecem: o corpo que já está conhecido não passa mais a ser desejado, o tempo muda a forma do corpo que um dia foi amado e com isso o amor vai-se. Outro erro que a maioria dos casais comete ao escolher o amor de suas vidas diz respeito a “qualidades” os pares são escolhidos pelas qualidades, e ai esquecem que são seres humanos e dotados de defeitos, quando param a observar os defeitos, o amor termina por que não conseguem tolerar os defeitos uns dos outros.
ESCOLHENDO DA FORMA CORRETA
A forma correta de escolher a pessoa amada, com quem se pretende passar a vida: primeiro não se deve escolher pela aparência, mas deve analisar o que é compatível com a sua própria aparência, tendo em vista evitar jugo desigual, segundo ao invés de escolher o corpo que certamente vai mudar, será transformado com o tempo; escolha o conteúdo que na verdade com o passar do tempo vai melhor, é como o vinho quanto mais tempo leva para ser consumido melhor.
O MAIS FUNDAMENTAL
Dentre as situações que já estão aqui descritas a mais importante se reverte em como você deseja esta pessoa aquém pretende começar um relacionamento, observe: se você sente falta dela (e) como de um irmão que você sempre encontra no quarto quando vai dormi; pois é o que vai acontecer com você; se você a deseja como mulher, pois ela certamente vai te desejar como homem, se o desejo não for retribuído não vai durar muito o relacionamento; e se você tem cumplicidade para dividir seus segredos, frustrações e dores como quem esta falando com o grande amigo seu confidente, isso será necessário para tomada de decisões que vocês vão passar no decorrer da vida sem isso, nada feito. Observados todos esses detalhes...
Dr. Carlos André

BOA SORTE A TODOS OS CASAIS...

segunda-feira, 7 de março de 2011

SUPERVISÃO ANALÍTICA E SUA IMPORTÂNCIA

Pai da Psicanálise: Freud
A quem afirme que a supervisão é a mais importante ferramenta de ensino na formação de um psicanalista. É através dela que se dá a integração dos conhecimentos teóricos e técnicos e a introjeção de um modelo de trabalho, formando a identidade profissional. Entretanto, apesar da complexidade do processo de supervisão, esta vem sendo exercida de maneira intuitiva ou como fruto de um aprendizado por identificação; tradicionalmente aprende-se a supervisionar sendo supervisionado e supervisionando. Cabe mencionar que, em que pese à escassez de literatura específica, existem importantes estudos sobre a teoria, a técnica e as vicissitudes da supervisão, de forma que a complexidade do processo vem sendo progressivamente evidenciada. Vários autores já destacaram a importância da supervisão no processo de ensino-aprendizado da técnica psicanalítica: Fleming e Benedeck, Grinberg, Solnit, Gaoni, Neumann, Eizirik, Szecsödy, Mabilde, Soares, Vollmer e Bernardi, Brito, Zaslavsky. Cataldo Neto observou que 88,5% dos psiquiatras formados na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) em duas décadas realizam ou realizaram supervisão durante uma média de seis anos, evidenciando a importância dessa atividade no treinamento e no desenvolvimento de habilidades psicoterápicas. Assim, considerando-se a importância da supervisão, a carência de literatura e a inexistência de cursos para a formação de supervisores e, ainda, o conhecimento adquirido sobre supervisão em nosso meio, a idéia é oportunizar o acesso a uma formação estruturada que instrumentalize no manejo dessa fundamental ferramenta na formação do psicanalista. O objetivo é propiciar que a supervisão possa ser realizada de forma teoricamente embasada e tecnicamente consistente.

O MÉTODO

O método da supervisão constitui um dos modelos mais antigos de ensinar e aprender um ofício, uma técnica ou uma profissão e, desde muito cedo, foi incorporado ao ensino da psicanálise, mesmo que de modo informal, sendo, posteriormente, incorporado também ao ensino da psicoterapia psicanalítica (Brito, 1999; Schestatsky, 1991). Ribeiro e Wierman (2004) salientam que, na década de 20, a supervisão foi integrada como um dos componentes da formação analítica no Instituto de Berlim, juntamente com a análise didática e o corpo teórico, constituindo, até hoje, um procedimento reconhecido da educação psicanalítica. Assim, a supervisão é um dos três pilares básicos de toda a formação de um psicanalista clinico ou psicoterapeuta, sendo considerado um dos elementos essenciais na transmissão da psicanálise. As outras etapas são o aprendizado teórico e o processo analítico ou psicoterapêutico Configurando-se em um espaço de ensino-aprendizagem e sendo uma relação bi pessoal, a supervisão acaba despertando sentimentos tanto no supervisor como no supervisionando caracterizando uma relação primordialmente humana, sujeita às comunicações conscientes e inconscientes (Ribeiro & Wierman, 2004). Fuks (2002) salienta a necessidade e pertinência da supervisão, posto que o trabalho analítico se caracterize pela solidão, e a análise pessoal, isoladamente, não conseguiria dar conta desta necessidade de intercâmbio entre o psicoterapeuta iniciante e um colega mais experiente.

FINALIDADE DA SUPERVISÃO

Existem varias finalidades que justificam a necessidade da supervisão, uma delas é fornecer meios para que o analista desenvolva sua habilidade até o ponto em que possa, efetivamente, ajudar os seus pacientes com as mesmas técnicas básicas adquiridas durante a supervisão, variando-as conforme as necessidades de cada um. Um dos principais objetivos da supervisão seria conseguir que o estudante adquirisse os conhecimentos e a destreza necessários para desempenhar o mais adequadamente possível sua função como terapeuta. A supervisão de psicoterapia também provê o aluno de feedback sobre sua performance, oferecendo-lhe possibilidades de rumos a seguir quando se encontra em confusão ou precisando de auxílio, permitindo-lhe a oportunidade de adquirir visões alternativas quanto à perspectiva dinâmica do paciente, intervenções e tratamento, e estimulando a curiosidade. Assim, contribui para o processo de formação da identidade terapêutica e serve de porto seguro para os supervisionados, ao acompanhar sua aprendizagem e desempenho.